Durante o inverno, a queda da temperatura e outros fatores como o ar seco e a poluição agravada pela falta de chuva, favorecem o aparecimento de algumas doenças causadas por vírus ou bactérias como resfriados, faringites, amigdalites, sinusites, otites, conjuntivites entre outras. Mas, o resfriado e a gripe lideram as ocorrências de enfermidades em creches.
A gripe (influenza) tem início súbito, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna. Febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como,os sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza são reações clássicas. A infecção geralmente dura 1 semana,mas, é fundamental um diagnóstico rápido e tratamento adequado, principalmente com crianças pequenas.
O resfriado frequentemente é confundido com gripe. Embora parecidos, os sintomas do resfriado são mais brandos e duram menos tempo, entre dois a quatro dias. Em geral, as crianças apresentam tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. No resfriado, a febre é menos comum e, quando aparece, é baixa.
A transmissão dessas doençasé muito comum entre as crianças e ocorre por contato direto. As doenças respiratórias além do contato direto também são transmitidas por meio de gotículas de saliva emitidas ao falar, tossir ou espirrar.
Considerando que no inverno há a tendência de as pessoas permanecerem mais juntas, em ambientes fechados, não é de se estranhar que o número de casos das doenças respiratórias seja maior nesse período.
É importante ressaltar que outras doenças, como a meningite, por exemplo, também são transmitidas dessa maneira.
O que podemos fazer então, para minimizar a ocorrência dessas doenças, e ao mesmo tempo, permitir que as crianças continuem utilizando ao máximo as suas potencialidades no ambiente escolar? Vejam as possibilidades:
CUIDADOS QUE AJUDAM NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS DO INVERNO:
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Lavar sempre as mãos com água e sabonete.
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Manter os ambientes abertos, bem arejados.
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Proporcionar atividades ao ar livre, aproveitando os melhores horários para exposição ao sol.
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Agasalhar as crianças de acordo com a temperatura ambiente e preparar-se para as variações de temperatura durante o dia.
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Cuidar ao sair do banho, evitando correntes de ar e variações muito bruscas de temperatura e quando lavar os cabelos, secar bem.
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O conforto térmico das crianças na hora do sono, garantindo que os colchonetes fiquem sobre tatames e que as salas sejam aquecidas e protegidas de corrente de ar, embora mantenham ventilação natural.
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Afastamento da criança quando há diagnóstico médico de doenças transmissíveis, envio de circulares informativas aos pais e ações de higiene e limpeza adequada de todas as áreas em especial, das áreas críticas.
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Não deixar de oferecer líquidos. Isso ajuda a manter as secreções fluidas.
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Manter o nariz sempre limpo, já que é a principal porta de entrada dos vírus e bactérias.
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Não descuidar da alimentação, pois a criança bem nutrida é muito mais resistente a infecções.