É unânime a ideia de que não há idade para se iniciar a leitura de histórias para as crianças.
Crianças de todas as idades se sentem atraídas pela prosódia usada ao se contar uma história, a qual vem sempre carregada de muita magia e muito encanto.
Ao ouvir uma história, as crianças percebem que a entonação, o ritmo, a intensidade, o tom , a altura, e a duração das palavras pronunciadas são muito diferentes das palavras usadas no cotidiano, em uma conversa.
Quando o educador valoriza e organiza o ambiente de forma que haja um local especial para leitura com gibis, livros e revistas , a criança passa a valorizar a leitura como fonte de prazer, entretenimento e conhecimento, ainda que não sejam leitores convencionais.
A criança se torna assim capaz de ler, na medida em que o professor entende que a leitura transcende a simples decodificação de letras e sílabas. Quando ela consegue inferir o que está escrito a partir de indícios oferecidos pelo contexto, dizemos que ela está lendo e, assim, ela passa a assumir a postura de leitor.
Recontar histórias com a ajuda do educador apoiando-se nas ilustrações e na versão lida por ele, faz com que a criança compreenda as relações entre o que se fala, o texto escrito e as imagens contidas no texto. Nestas situações, é comum presenciarmos as crianças, após algumas leituras encaminhadas pelo educador, recontarem as histórias fazendo uso de expressões, entonação, ou palavras ouvidas na voz do adulto.
Para que as práticas de leitura aconteçam nas nossas unidades da UNIEPRE , de maneira positiva, organizamos da seguinte forma:
- As salas dispõem de um acervo de livros variado;
- As crianças presenciam as educadoras lendo para o grupo;
- As crianças possam escolher e manusear livros livremente e
- As crianças podem escolher livros e levá-los para casa, fazendo com que estes momentos prazerosos de leitura sejam compartilhados também com seus familiares.
Por: Cristiane A.Butscher
Coordenadora Pedagógica
Unidade Zoetis
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