“(…) Navegar é preciso; viver não é preciso”. (…) Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo. Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha. (…)”
Fernando Pessoa
Faz sentido realizar Mostras Culturais nas escolas?
Em tempos em que a palavra de ordem é documentação pedagógica, constante e regular, no e do cotidiano, ainda faz sentido realizar Mostras Culturais nas escolas? As Mostras representam processos ou produtos, culminância estática do trabalho?
Documentar é preciso!
Sabemos que documentar é preciso, “viver não é preciso”, parodiando Fernando Pessoa. Registrar os caminhos percorridos, refletir sobre encontros, descobertas, perguntas e elaborações teóricas feitas pelas crianças, construções sutis que se dão dia a dia, nas batidas do coração da escola: sim, documentar é preciso. Estes fragmentos de pensamentos frescos, coletados pelos professores de dentro das brincadeiras e das rodas de crianças, dizem sobre formas inéditas de ver o mundo, e valem muito ser partilhadas, estudadas, manejadas.
Alguns desafios do professor:
Ao professor, cabem desafios de diferentes ordens:
O primeiro, considero que seja o encantamento das crianças, montando ambientes e criando contextos que permitam experiências diversas. Encontros possíveis das crianças consigo mesmas e com o outro.
Um segundo desafio é argumentar sobre seu trabalho de forma coerente, profissional, experiente: em relatórios que revelem as peculiaridades das aprendizagens de cada criança; em portfólios, que contem sobre o percurso das turmas na construção do conhecimento coletivo, vivo, dinâmico.
E um terceiro, é também encantar, mas a toda uma comunidade, pais, outros professores, profissionais diversos que visitam a escola nas Mostras, anuais ou semestrais, em busca de conhecer novas faces da infância.
Organizar uma Mostra Cultural na escola é um exercício de escolha, de curadoria, de expressão, de criação. Nela é possível construir uma narrativa sobre a potência das crianças, mas sobretudo, uma narrativa sobre a criatividade docente, sobre esta arte dar visibilidade ao discreto. Ter uma data para comunicar ao entorno da escola sobre os achados da infância e da docência, é uma forma de celebrar, de jogar luz neste lugar que é tão primoroso: o de educar crianças tão pequenas, com o valor e o empenho que o futuro merece. É ter um quê de visionário, revelando em traços e construções primárias, uma lembrança dos muitos mundos possíveis, a partir das oportunidades que criarmos hoje para as crianças. Preparar uma Mostra Cultural é preparar um encontro: e isso é muito bom, e é preciso.
Mostra Cultural na Uniepre | Um breve tour em nossas unidades:
Unidade Cantareira
Unidade Aché
Unidade Brainfarma
Unidade Eurofarma Campo Belo
Unidade Eurofarma Itapevi
Unidade Cummins
Unidade Furp
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Por Marilene Negrini
Coordenadora Pedagógica