Durante décadas os bebês foram descritos como seres frágeis, incapazes e imaturos e, a eles restavam os cuidados básicos para sua sobrevivência.
É verdade que ao chegarem ao mundo, necessitam de um longo período de atenção e cuidados e, a nós adultos, cabe a tarefa de darmos o devido acolhimento.
Nos últimos tempos, pesquisas têm nos mostrado que os bebês são seres potentes no campo das relações e da cognição. Eles possuem um corpo que articula afeto, motricidade e cognição que definem as singularidades de cada um.
Se é verdade que os bebês são movidos nas suas aprendizagens por curiosidades, então eles passam a ser os protagonistas da ação pedagógica. Assim, aprendem observando, tocando, experimentando, batendo, mordendo e se locomovendo num espaço repleto de coisas a descobrir que os impulsiona a querer ir em busca de cada um deles.
Já nos primeiros meses de vida, o bebê percebe o mundo e atua nele. Tem sensações e descobre o que está ao seu redor, através dos deslocamentos do seu próprio corpo. Assim, gradativamente, passa a perceber que pode atuar nesse mundo, uma vez que existe uma interdependência entre perceber e atuar no que está ao seu redor.
Neste caminho, o berçário se transforma num espaço determinante para o seu desenvolvimento, um espaço de descobertas, de novas aprendizagens e, principalmente, um espaço de relações significativas, base para o desenvolvimento emocional dos pequenos.
As relações que eles estabelecem com seu educador desde os primeiros dias, é fundamental para que possam lidar de maneira positiva com a adaptação ao novo espaço, com as novas relações que ali irão surgirem, mas também que se sintam seguros para explorarem não só o espaço ao redor, mas também suas potencialidades de maneira livre e autônoma.
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Por: Cristiane A.Butscher
Coordenadora Pedagógica
Unidade Zoetis
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