Que delícia é ver uma criança desenhando!! Acho incrível sua entrega ao preencher os espaços vazios de uma folha em branco ao explorar diversas superfícies, experimentando e brincando com as misturas de cores e sensações que marcadores distintos ( lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, canetinha…) produzem sobre o papel , cartolina, parede , chão e lugares inimagináveis a mente adulta, isso porque as crianças são grandes pesquisadoras e buscam lugares diversos para testar suas habilidades e conhecimentos, se deliciando com as sensações e impressões que cada rabisco , instrumento, superfície lhe proporcionam, e assim , estão constantemente aperfeiçoando seus conhecimentos e habilidades nesse emaranhando instrumentos gráficos.
Mas o ato de desenhar é muito mais rico do que pensamos, é uma das linguagens utilizadas na infância, no qual a criança imprime todas as suas impressões e sentimentos do meio no qual estão inseridos.
A linguagem do desenho inicia se pelo simples prazer de riscar sobre o papel e pesquisar formas de ocupar os espaços vazios explorando diversos tipos de suportes e instrumentos, como por exemplo, desenhar no chão ou em paredes, se interessando pelos diferentes tipos de efeitos e sensações que os marcadores produzem sobre superfícies distintas. E após muitas pesquisas a criança vai amadurecimento e mudando a forma de manipular os objetos e passa a buscar novos meios de registrar os elementos que se relacionam com seu dia dia, imprimindo suas impressões e sentimentos de como se veem e sentem no meio cultural no qual estão inseridos.
Na unidade Furp o desenho é uma linguagem que está presente diariamente na rotina de nossa crianças, no qual , permitimos o acesso a diversos possibilidades de manipulação de marcadores e superfícies, e também o contato com materiais que permitem a ampliação e enriquecimento dos desenhos realizados pelas crianças, como os desenhos de observação, reprodução de uma história de uma brincadeira, contato com artistas renomados da arte, observação do espaço do brincar e o desenho livre.
Por: Patrícia Sansão
Coordenadora Pedagógica
FURP – Fundação para o remédio popular