Panelas, tampas, cones de metal e uma infinidade de possibilidades de exploração
Em uma manhã de outubro , panelas, tampas, cilindros de metal, caixas de papelão, colheres de madeira, silicone e plástico, além de chocalhos, sinos ,triângulos e pandeiros foram organizados no parque externo da escola. Não sabíamos se as crianças iriam corresponder a nossa expectativa de fazerem uma pesquisa sonora com os diferentes objetos dispostos no local, mas estávamos ansiosas pelo que viria.
À medida que as crianças entravam no parque , notávamos um ar de surpresa e uma curiosidade por explorar aqueles materiais. Pouco a pouco surgia uma nova proposta de se relacionar com a brincadeira , cada um ao seu modo.
Lucas, muito atento, é o primeiro a batucar usando a colher de pau…intercalando batidas fortes e fracas, ele se diverte.
Matheus, presenciando o colega batucar na tampa, quis fazer o mesmo…só que com um chocalho de madeira.
Não deu certo…era muito pequeno e, da distância que estava, não podia alcançar. Então, rapidamente muda o objeto de mão e tenta batucar com a colher de plástico que estava ao seu redor.
O chocalho com guizos chama a atenção do Heitor e, do todo , ele passa a explorar os detalhes daquele objeto.
Batucar com pincel de silicone?
Marina fica intrigada ao batucar com este material , aumenta a força a cada batida, e visivelmente notamos sua indignação. O barulho não é tão alto!!!
Alice encontra um sino ao longo do seu caminho e percebe que há algo dentro dele. Tenta de toda maneira retirar o pino e não consegue , mas se alegra ao perceber que, sempre que balança, é aquela “pecinha” que produz o som.
Sabemos que os objetos mais simples são capazes de proporcionar as mais ricas explorações por parte das crianças . Entretanto, isso só ocorre quando temos educadores que permitem que os pequenos brinquem a partir de sua própria iniciativa e curiosidade.
Nós, educadores do CDI Uniepre & Cummins, levamos o brincar espontâneo muito a sério, acreditamos que o desenvolvimento das suas potencialidades, a vontade de interagir, e o sentimento de capacidade e segurança estão intimamente ligados à relação de respeito, cumplicidade e parceria que travamos com o bebê desde sua entrada.
Equipe UNIEPRE – CDI Cummins
Nov/19