Vivemos num mundo que está em constante competição. Todos estão em busca da tal “competitividade”. E mais… Querendo ganhar!
E o que isso implica no comportamento das crianças?
Ao compreender que somos seres sociais, e que o meio cultural, histórico e econômico, influencia na construção da nossa identidade, conseguimos apreender que o contexto em que vivemos está diretamente ligado à nossas ações e comportamentos.
Diante disso, devemos sempre nos questionar se estamos de acordo com os rumos e caminhos que a sociedade – da qual fazemos parte – está seguindo.
Ser competitivo é bom e ganhar é prazeroso. Mas ser colaborativo é muito mais significativo, para si mesmo e para os outros.
As crianças, que estão neste contexto, devem ser estimuladas para o trabalho coletivo e colaborativo. Não somente e exclusivamente sendo “preparadas” para a competitividade, pois isso, o mundo já irá ensinar.
Como profissionais de educação e de transformação, nos preocupamos em oferecer um ambiente de interações saudáveis. Brincadeiras, companheirismo, coletividade e compreensão entre as crianças. Mas isso não seria válido se as relações fossem colaborativas somente com os pequenos. Devemos expandir para todas as pessoas que constituem este ambiente escolar.
Como nos ilustra Magda Damiani:
“O trabalho colaborativo entre docentes constitui-se em excelente espaço de aprendizagem, permitindo a identificação de suas forças, fraquezas, dúvidas e necessidades de reconstrução, a socialização de conhecimentos, a formação de identidade grupal e a transformação de suas práticas pedagógicas.”
Educadores e crianças aprendendo e reaprendendo a conviver em espaços colaborativos.
Precisamos, também, que essas instituições tenham uma gestão pedagógica que seja coerente com as práticas das crianças. Todos devem estar envolvidos na construção de ações sociais cada vez mais seguras, confiantes e compreensivas. Isso coloca o grupo todo em movimento.
Saber ouvir, compartilhar ideias, reconhecer a contribuição do outro, compreender suas fragilidades e auxiliar sempre que necessário. São práticas do nosso trabalho na Uniepre. Compreendendo que desta forma, estamos educando e proporcionando aprendizagens mais significativas para nossas crianças.
Por: Ana Cecília S. C. Santana
Coordenadora Pedagógica
Brainfarma/Uniepre