Batuques, palmas e canções fazem um show de ritmos.
A professora convida a turma para um piquenique musical. Em uma toalha no chão estão espalhados diversos instrumentos musicais. As crianças ainda não sabem falar, mas acompanham, cada uma ao seu modo, a música cantada. Ao fim de cada verso, soltam um som parecido com a letra. E assim são as rodas da música nas turmas das crianças bem pequenas.
E o quê os bebês aprendem com isso?
A linguagem musical e expressão corporal são os primeiros aprendizados.
A música está presente em todos os momentos da vida e atua como um elo entre gerações. A escolha de tê-la como atividade permanente na escola colabora com a construção da oralidade e com a formação da consciência corporal, além de promover situações de aprendizados prazerozos e significativos.
Ao entrar em contato com os objetos, a criança rapidamente começa a interagir com o mundo sonoro, que é o embrião da música, e, nessa medida, qualquer objeto que produz ruído se torna para ela um instrumento musical capaz de prender sua atenção por muito tempo.
Esse princípio da repetição e da variação, Pierre Schaeffer, considera fundamental na música, da mesma forma que Jean Piaget o considera para o desenvolvimento da criança.
A música (palavra derivada do idioma grego e cujo significado é “a arte das musas”) pode ser definida como uma sucessão de sons e silêncios organizados com equilíbrio e proporção ao longo do tempo. É uma criação do homem. É uma prática cultural presente em todo e qualquer grupo humano. Não se conhece nenhuma civilização ou grupo social que não tenha produzido ou possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada uma forma de arte: A ARTE DOS SONS!
Enfim, é ouvindo, cantando, imitando, dançando e se relacionando com os gestos, com os sons, e com o outro que as crianças constróem seu conhecimento sobre música, curiosamente percorrenco o mesmo caminho do homem primitivo na descoberta dos sons.
Por: Luana Gonçalves
Gerente Unidade CUMMINS